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Cuidar de quem está cuidando



Como você pode saciar a fome de alguém sem ter o que lhe dar de comer? Como matar a sede de outro sem ter contigo água? A resposta parece um tanto óbvia olhando por este prisma, mas quando transferimos este olhar para a vida dos pais, mães e cuidadores de crianças com necessidades especiais ou em tratamentos crônicos não temos esta mesma perspicácia. É bom quando podemos contar com algum amigo(a) ou parceiro(a), mas diante de algumas situações (principalmente na rotina de cuidar), nada melhor do que uma ajuda profissional, um apoio terapêutico, que será o suporte para ajudar a manter a saúde mental de quem dedica tanto tempo ao outro.

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Em uma pesquisa recente no Brasil, 53% dos cuidadores declararam sentir-se cansados a maior parte do tempo, 46% revelaram não ter tempo para marcar ou comparecer nas próprias consultas médicas e 61% assumiram que precisam de atendimento em decorrência de sua saúde mental. Na mesma pesquisa, 68% disseram que cuidar da pessoa amada ajuda a apreciar mais a vida.

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Cuidar é colocar em prática o verbo “Amar”. Ame! Mas lembre-se de ter tempo para atividades individuais, lazer, autocuidado, cuidados com sua saúde, cuidados com seu relacionamento. Não espere sua reserva acabar para buscar ajuda. Ajude-se! Isto também é parte de cuidar do outro.


Autor: Marino Miloca Rodrigues

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